08 julho, 2010

Pais, paizões e paizinhos

Exercer a paternidade é uma pesada responsabilidade. Existem diversas formas de o fazer e cada pai é único para o seu filho.

Ser pai não é apenas conceber um filho. O papel de pai estende-se, tal como o da mãe, para toda a vida e a forma como cada um encara a paternidade poderá definir a sua influência na vida da criança.
Gerar um filho terá de ser uma opção consciente do casal, e não considerar que o acto sexual e as suas consequências é o mesmo que ser pai.
Os progenitores, que não avaliam os seus actos e não pesam a responsabilidade futura, fazem parte do grande rol dos chamados “pais ausentes”.
Outros há que, embora tivessem avaliado as responsabilidades inerentes à paternidade, ficam "assustados" após o nascimento do bebé e não conseguem desempenhar adequadamente o seu papel.
Outros, fogem da paternidade e quando acidentalmente surge uma gravidez não programada, sentem-se “amarrados” e podem iniciar um processo de separação quando um teste anuncia a chegada do bebé.

As condutas paternas
Enquanto que, a maioria das mães parece vir preparada para ser mãe e assume a sua gravidez desde o início, os pais parecem não ter nascido com as mesmas competências.
Todavia, se uns se revelam mais cedo, outros podem assumir o seu papel mais tarde e com algumas variantes.
O denominado pelas crianças como "paizão" mostra-se geralmente pouco afectivo durante os primeiros dois anos, pois, para além de achar a criança muito indefesa, tem medo de a magoar e nem sequer encontra jeito de brincar com ela.
Todavia, quando a criança começa a mostrar-se autónoma ou semi-autónoma - anda, corre, fala, começa a comer sozinha - demonstra diversas capacidades escondidas. Lava-o consigo a passear, vai com ele sozinho ao jardim, vai com ele à piscina...
Nessa altura, a mamã, que não estava habituada a partilhar os passeios, pode aperceber-se de que a criança prefere sair com o pai aos seus mimos e brincadeiras.
Muito embora um pai divertido e folgazão que permite a criança rebolar-se na relva, molhar os pés nas poças ou comer um gelado antes do almoço, seja um ídolo para qualquer criança, é para a mãe uma preocupação constante.
Às vezes, a criança pode voltar resfriada ou com alguns arranhões resultantes de “pequenos acidentes”provocados pela brincadeira. Pai e filho saem de casa como duas crianças, e o papá esquece-se que é responsável pela criança.

Fonte: Sapo Família

1 comentários:

disse...

este teu blog tem imensa info e muito objectiva! parabens!!

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