Crianças a fazer filosofia. Mais do que possível, é recomendável e até imprescindível. Objectivo: formar futuros cidadãos com pensamentos autónomo e consciência social.
Uma escola melhor não fabrica adultos; perpetua a idade dos porquês», defende Celeste Machado, investigadora com formação na área da Filosofia e a finalizar o seu doutoramento sobre o tema “Educar para/o Pensar”, na Universidade de Aveiro. Idealiza um conceito de escola onde as crianças aprendem a raciocinar, julgar, ter sentido crítico e a tirar partido das maravilhas da sua inteligência. Uma escola que se aproxima mais de um laboratório do que do tradicional auditório. No contexto destas correntes, programas pedagógicos como a Filosofia para Crianças, ganham protagonismo. Criado no final dos anos 60, tem conquistado professores, pais e alunos em todo o mundo. Os seus benefícios são claros e estruturantes, com aplicações na vida escolar, mas também no dia-a-dia das crianças que adquirem, assim, ferramentas para se tornarem adultos que fazem a diferença.