16 outubro, 2012

Grávida e com um bebé



Anunciar a um filho que vem um irmão a caminho deixa sempre os pais ansiosos mas, na maior parte das vezes, a notícia é bem aceite. Mesmo quando se trata de crianças pequenas, é importante falar com elas e explicar-lhes que a barriga da mãe vai crescer e que vai nascer um bebé. À maneira delas, irão assimilando a novidade. A altura certa para contar depende de cada família. Muitos pais preferem esperar até a gravidez ir mais adiantada, quando o risco de aborto é menor e a barriga já começa a aparecer. Outros não resistem a partilhar imediatamente a alegria.


À medida que a barriga cresce, torna-se mais complicado pegar num filho ao colo. E é exatamente nesta altura que ele precisa mais de mim e de aconchego, pois está a ver a atenção da mãe fugir para outro lado. A teoria diz que as grávidas não devem fazer esforços, nem carregar pesos. Na prática, é difícil negar colo a um fi lho que, ainda mais, se sabe que está carente. Ou seja, o ideal é poupar-se a esforços, mas não a mimos. Dar colo sentada é sempre uma boa opção: não sobrecarrega a coluna e, mesmo quando a barriga já ocupa bastante espaço, há sempre um cantinho ou uma curva para aninhar o mais velho. De pé a história é outra. Enquanto se sentir bem, não há problema, mas a partir das 30 semanas de gravidez é mesmo recomendável abrandar o ritmo. Se a criança já for mais crescida, é uma boa oportunidade para ajudá-la a tornar-se mais independente, ensinando-a, por exemplo, a entrar para o carro sozinha. Mas o ideal é passar mais tarefas para o pai, preparando-os já para quando o bebé nascer. Se ainda tiver a dar de mamar, saiba que não há qualquer estudo ou evidência científica que a obrigue a parar, apesar de alguns médicos assim o recomendarem. O bebé que está na barriga continua a receber os nutrientes de que precisa e o leite mantém a qualidade necessária para alimentar o bebé que está cá fora. É possível que a produção de leite diminua por volta do quarto ou quinto mês de gravidez e que o sabor fi que um pouco alterado. Por isso, muitas vezes, é o bebé que vai desmamando por ele próprio.

Fonte: Pais&Filhos

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