Uma equipa de investigadores descobriu um  gene com uma mutação, presente em mãe e filha que precisavam dormir  apenas seis horas por noite. Esta investigação sobre o sono destas duas  pessoas, mãe e filha, surgiu pelo facto de as duas durante toda a vida  terem menos necessidade de dormir do que a maioria das pessoas. A equipa  avança assim para a conclusão de que dormir mais ou menos é uma  característica hereditária. 
Existe um gene que é conhecido por  regular os ciclos do sono e foi durante o estudo deste gene que os  investigadores descobriram mutações nas duas mulheres. Para confirmar a  sua teoria, os investigadores introduziram este gene mutante no  organismo de ratos e vigiaram o sono dos animais, ao compararam os  ciclos de sono e a actividade cerebral dos animais, perceberam que não  só dormiram menos como precisaram de menos tempo para se recuperar de um  período sem dormir. 
Segundo os investigadores este gene poderá  estar envolvido na modulação da quantidade de sono e no processo de ser  manter desperto. Ao poderem fazer experiências em animais os cientistas  vão poder estudar mais a fundo se há outros comportamentos e outras  condições fisiológicas associadas a este sono curto. Esta mutação  genética alvo deste estudo poderá ser rara, mas a investigação fornece  novas pistas para estudar os efeitos do sono na saúde humana. 
Fonte: Revista Pais&Filhos 




0 comentários:
Enviar um comentário